Em 1927 é apresentada a perspectiva do Edifício Moreira Garces, o primeiro “arranha céo” de Curitiba. Inicialmente com cinco pavimentos – depois acrescido de mais três, é concluído somente em 1936.1
A sua construção dá início ao processo de verticalização em Curitiba, impulsionado também pela ampliação do uso do concreto armado.
Nos anos de 1935 e 1939, Eduardo Fernando Chaves responde como projetista, calculista, construtor e/ou fiscal por quatro edifícios localizados na região central. Com quatro a oito pisos e elevador, apresentam lojas no térreo e, nos demais pavimentos, salas comerciais e/ou apartamentos, programa arquitetônico que se consolida na primeira zona de Curitiba durante a década de 1930.
Edifício Sul América
Trata-se de modificação do “Projeto do Edifício da Sucursal da Sul América”, em Curitiba. A obra é executada pela Companhia Construtora Nacional, que também edificou o Edifício Moreira Garcez e o Colégio Estadual do Paraná, assinando como construtor responsável Eduardo Fernando Chaves.
No início de 1937, o Edifício da Sul América é apresentado na revista publicada pela seguradora. Atualmente, abriga a sede da Procuradoria da República.
À esquerda, na imagem inferior da página, a sucursal da seguradora em Curitiba. Construção com responsabilidade técnica de Eduardo Fernando Chaves. À direita, ampliação da imagem.
Fonte: Revista Sul America. Anno 18, n. 69, jan.-fev.-mar. 1937.
Edifício Loureiro
Fachada frontal do Edifício Loureiro. Edifício Loureiro, 2012.
Fonte: Alvará n.° 1.127,de 30/3/1935 - PMC.
Edifício Eulália Chaves
Fachada frontal do Edifício Eulália Chaves. Edifício Eulália Chaves, 2012.
Fonte: Alvará n.° 3.759, de 31/3/1939 - PMC.
Fachada frontal do Edifício José Carvalho de Oliveira. Edifício José Carvalho de Oliveira, hoje Fonte: Alvará n.° 3.759, de 31/3/1939 - PMC Carvalho Loureiro, 2012.
Igreja do Rosário
Igreja do Rosário Perspectiva da Igreja do Rosário.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo, 1° de outubro de 1927. Projeto arquitetônico e desenho de
Eduardo Fernando Chaves.
Acervo: Eduardo Fernando Chaves, sobrinho.
Fachada frontal da Igreja do Rosário. Igreja do Rosário, 2012.
Fonte: Alvará n.° 1.828, de 19/03/1937 - PMC.
1927, 1° de outubro, o Jornal Gazeta do Povo anuncia que o projeto da Igreja do Rosário está exposto na vitrine do “Louvre”, onde as novidades são mostradas à população.2 Elaborado por Eduardo Fernando Chaves, a proposta – considerada formosíssima – “reconstroe completamente e moderniza a velha Egreja, não lhe tira, porem, as actuaes linhas architectonicas”. A volumetria da antiga edificação é mantida e, segundo Monsenhor Celso, seu “estylo” também: “a minha vontade é que seja conservado o estylo do templo. Igrejas não se transformam, Igrejas se conservam. É um perigo mudar, hoje, aspectos de templos. A época é de bungalows”. A escolha do neocolonial – vinculado ao repertório formal das construções coloniais –, tem a intenção de “guardar” “as actuaes linhas architectonicas”, comprometendo-se simultaneamente com a tradição e a modernidade, uma vez que este movimento era considerado, naquele momento, “brilhante modelo do futuro esthetico”.3
Em 19 de março de 1937, o arcebispo D. Ático Rocha solicita a demolição da antiga Igreja do Rosário e a construção da nova, situada à praça Garibaldi, na esquina das ruas Duque de Caxias e Trajano Reis, tendo o engenheiro civil Eduardo Fernando Chaves como autor do projeto arquitetônico e responsável pela construção.4
Iniciada a reconstrução em 1938, as paredes levantam-se vagarosamente até o falecimento de Eduardo Fernando Chaves, em 1944. Dois anos depois, forma-se uma nova comissão para construção e, em 1951, a Igreja inicia suas atividades, sendo confiada aos Padres Jesuítas que a administram até o presente.
Destaca-se que o projeto arquitetônico sofre uma modificação: a torre inicialmente locada à direita, é construída no lado contrário.
Igreja Cristo Rei
1936, 27 de dezembro, é lançada a pedra fundamental da Igreja provisória do Cristo Rei no terreno situado na Rua Goethe esquina com a Rua Guarany, doado por Madre Leonie, Superiora Provincial das Irmãs de São José de Tarentaise Mouitiers Saboia. Cabe ao padre Germano Mayer angariar fundos para a obra.
As plantas da Igreja foram feitas pelo ilustre arquiteto e engenheiro Eduardo Fernando Chaves, que também fiscalizou a construção até o seu final, nada cobrando pelo serviço. Tão logo entregou a obra, Deus o recompensou: ganhou Quinhentos Contos de Réis na loteria.
O projeto inicial previa uma área construída de 450,00 m² (15x30m), pois seria provisória. Porém após iniciada, a pedido do padre Germano ampliou-se para 600,00 m² (15x40m). (...)
Não havia água encanada. O barracão, que fora usado como depósito de material e o poço aberto para as necessidades da construção, continuou servindo como banheiro provisório dos padres até 1941.5
1937, 5 de dezembro, é concluída a Igreja, celebrada a primeira missa e criada a nova paróquia. No ano seguinte, é solicitada a construção de um galpão de madeira destinado à sala de festas da Igreja do Cristo Rei, novamente projetado por Eduardo Fernando Chaves.
1938, iniciada a obra de 180,00 m² (9x20m) e, nos primeiros anos da década de 1940, constrói-se o salão paroquial.
A Igreja provisória do Cristo Rei é executada graças ao padre palotino Germano Mayer. O próprio bairro passa a denominar-se Cristo Rei, e a antiga Rua Goethe, rebatizada de Germano Mayer, revelando a importância da igreja e de seu pároco para a comunidade.
1975, o edifício projetado por Eduardo Fernando Chaves é demolido 38 anos após sua inauguração, dando lugar à atual igreja de linhas modernistas projetada por Kozo Kassai.
Fachada frontal da Igreja Santa Terezinha. Festa comemorativa ao dia de Cristo Rei. Fonte: Alvará n.° 2.779, de 10/04/1937 década de 1940. Acervo: Nestor Gastão Poplade.
Projeto da Igreja Santa Terezinha
1937, 10 de abril, Eduardo Fernando Chaves elabora o projeto arquitetônico para a Igreja Santa Terezinha, na Rua Visconde de Guarapuava, Batel. Em outubro, é lançada a pedra fundamental do templo e dezenove dias depois, outro projeto é apresentado à Prefeitura, assinado por E. G. Classen.
Fachada frontal da Igreja Santa Terezinha.
Fonte: Alvará n.° 2.779, de 10/04/1937 - PMC.
1938, com o encerramento das Santas Missões na Capela do Seminário Diocesano, é lançado pelo padre Victor Coelho de Almeida a ideia de construir uma igreja dedicada à Nossa Senhora Aparecida.
1939, os moradores do bairro Barigui-Seminário reunem-se na Sociedade Beneficente Operária do Seminário e formam uma comissão com tal objetivo. O terreno, com área de 3.000 m², é doado por Odia Nadolny e situa-se à 200 m da ponte do rio Barigui, na estrada que leva a Campo Largo. Durante quatro anos muitas festas campestres são realizadas a fim de arrecadar verbas para construção do templo.6
1941, Eduardo Fernando Chaves elabora o projeto arquitetônico da Igreja de Nossa Senhora Aparecida. No mesmo ano é aprovada sua construção na Prefeitura, e, em 8 de junho, realiza-se o lançamento da pedra fundamental.
1943, a obra, iniciada em seguida é realizada por João de Mio, e concluída em maio.
1953, 08 de janeiro. A Paróquia de Nossa Senhora Aparecida é criada e entregue aos cuidados espirituais dos Missionários da Consolata, que a administram até o presente.
Fachada frontal da Igreja de Nossa Senhora Aparecida Igreja de Nossa Senhora Aparecida, 2012.
Fonte: Alvará n.° 5.360, de 7/5/1941 - PMC.
1941, Eduardo Fernando Chaves projeta o Convento Bom Retiro da Santa Cruz para as Irmãs da Divina Providência, destinado ao retiro espiritual e casa de repouso para idosos. Construído em terreno situado na Avenida Anita Garibaldi, o edifício de dois pavimentos possui uma capela que atendeu a comunidade até a inauguração da Igreja de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, em 1955. A Capela, dedicada à Santa Inês, localiza-se à esquerda, em volume avançado.
1963, o convento fecha suas portas e a propriedade é adquirida pelo episcopado de Santa Catarina, para criar o Instituto Paulinum que funciona até 1973.
1974, é adquirido pelo Governo do Estado, e abriga desde então o Centro Comunitário Diva Pereira Gomes / Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Guardas Mirins do Paraná. A capela atende à instituição até o presente.7
Fachada frontal do Convento Bom Retiro da Santa Cruz. Convento Bom Retiro da Santa Cruz, Fonte: Alvará n.° 5.699, de 14/11/1941. PMC. 2005.
1910 e 1918, o Colégio Nossa Senhora do Sion ocupa instalações na Rua XV de Novembro.8
1924, a Congregação Marista adquire a propriedade, com o objetivo de abrir um externato na cidade. Além da escola, o edifício abriga a residência dos religiosos. No restante do terreno, há “prédios construídos de madeira, muros e outras benfeitorias”.9
1930, década da expansão do número de alunos, e várias ampliações no edifício para contornar o problema da falta de espaço.
1932, o construtor João de Mio assina o projeto e constrói o terceiro piso da edificação existente na esquina das ruas XV de Novembro e Conselheiro Araújo. É a primeira de muitas intervenções que ocorrerão naquele espaço.
1934, Eduardo Fernando Chaves elabora um alpendre para o recreio na Rua Conselheiro Laurindo e, até 1942, será o responsável pelo projeto de mais sete intervenções, executadas sempre por João de Mio.
Ao longo de oito anos, Eduardo Fernando Chaves dá forma ao conjunto arquitetônico Instituto Santa Maria. Com um terreno ocupando toda a quadra, o educandário cresce em volta do pátio interno, seguindo a tradição de edificações religiosas. Respeitando as construções iniciais, as ampliações mantém a escala e o tratamento formal, dando unidade às diversas intervenções.
Fachadas do Instituto Santa Maria voltadas para as ruas XV de Novembro e Tibagi.
Fonte: Alvará n.° 4.279, de 27/12/1939 - PMC.
Vista geral do conjunto arquitetônico do Instituto Santa Maria, onde se destaca a implantação em quadra
Acervo: Colégio Marista Santa Maria.
Cartão postal do Colégio Santa Maria, que mostra a evolução histórica das suas instalações.
Acervo: Colégio Marista Santa Maria.
1938, projetada por Eduardo Fernando Chaves a Capela tem importância que extrapola as paredes do educandário, pois suas portas estão abertas à comunidade. Insere-se no processo das contínuas ampliações do educandário iniciadas em 1934, e que se estendem até 1942. (Requerimento de licença para execução de Obras da Classe A, nº 3.055, 29/02/1938).
1939, a capela, localizada na esquina da Rua Conselheiro Laurindo, é construída por João de Mio e concluída em janeiro.
Benção solene da Capela
O dia 15 de outubro de 1939 foi de alegria para os queridos Irmãos Maristas, assim como para os alunos do educandário por eles dirigidos, pois nesse dia a Capela se tornou um lugar reservado à celebração do sacrifício de Jesus Cristo, onde fiéis poderão levantar as suas preces a Deus.
A Capela apresenta no altar-mor uma linda imagem da Virgem, a doce mãe do Redentor, ladeada pelas imagens de Jesus Cristo e pela de São José. Em torno ostenta imagens de São Luiz Gonzaga, S. Miguel Arcanjo, Santa Ana, S. Francisco de Assis, Santa Teresinha, Santo Antonio de Pádua e o Anjo da Guarda.
Um friso colocado um pouco acima das imagens representa a Virgem Santissima em várias figuras como: Rosa Mística, Torre de Davi, Casa de Ouro, Arca da Aliança, Torre de Marfim, Porta do Céu, Estrela da Manhã, Saúde dos Enfermos, etc.
O forro é revestido de magníficos desenhos de cores otimamente escolhidas, dando um aspecto todo especial ao recinto.
O soalho é de parquete preto e branco, tudo muito artístico e admiravelmente trabalhado.
As janelas ogivaes são “vitraux” em várias côres, tendo ao centro, em verde, o emblema do crucificado.
Os bancos em número de oitenta são de imbuia e em estilo sóbrio, tomando a principal parte da Capela, cuja área é de 30 por 12 metros.
Há ainda a mesa eucarística, também de imbuia e que se achava na ocasião, recoberta por fina toalha branca.
Foi escolhido, para a cerimônia oficial, 15 de outubro o dia em que S. Excia. Revma. D. Atico Euzebio da Rocha, poderia honrar-nos com sua presença.
Às 7 e meia da manhã já os alunos, sós ou acompanhados de suas famílias, entraram para assistir à missa.
Entre a numerosa e ilustre assistência notavam-se: S. Excia. Revma D. Atico Eusebio da Rocha, o Interventor Manoel Ribas, Monsenhor Mauricio Dunan, Cel. Anápio Gomes, Tte Cel. Juarez Tavora, outros oficiais e pessoas gradas e numerosas famílias.
Antes de ser iniciada a missa, o nosso amado Arcebispo procedeu à benção da Capela.
A missa celebrada por Monsenhor Lamartine Miranda foi cantada a três vozes: pelos Irmãos Maristas, pelos alunos do Bigorrilho e pelos alunos do Instituto Santa Maria.
Com o final da cerimônia, uma profunda tristeza misturou-se à alegria de que todos os corações se achavam possuídos.
Tristeza porque a solenidade terminava, deixando-nos um como que indefinível sentimento, que hoje sabemos todos ser “saudades”, pois forçoso nos era o afastamento daquele recinto onde, pela oração, mais próximos estivéramos de Cristo, e, pelo ambiente, mais perto do céu.
E enquanto as horas passam e os dias vão para o infinito, sempre maior é a saudade, que renova na imaginação a cerimônia da benção da nova Capela do Instituto Santa Maria.10
1998, a construção é inserida no programa de Recuperação dos Espaços Culturais e revitalização da região central de Curitiba. A restauração e adaptação, finalizadas em 2008, fazem surgir uma sala de concertos, a Capela Santa Maria, destinada a musica erudita e sede da Camerata Antiqua da cidade. (Requerimento de licença para execução de Obras da Classe A, nº 3.055, 29/02/1938).
Fachada da Capela do Colégio Santa Maria. Capela do Colégio Santa Maria, 2011. Fonte: Alvará n.° 3.055, de 29/02/1938 - PMC
Salomão Guelmann
1921, é criada pelo comitê escolar judaico a Escola Israelita no Paraná que, durante um ano, se responsabiliza pelo próprio ensino elementar israelita, reunindo as crianças na Biblioteca do Centro Israelita do Paraná.
1927, 15 de fevereiro é fundada a Escola Israelita Brasileira de Curitiba, funcionando em prédio alugado na Rua André de Barros n.° 63.11
1932, a escola transfere-se para um prédio à Rua do Rosário nº 152. Com o crescente número de alunos e ampliação do currículo torna-se necessário aumentar suas instalações.
1935, Salomão Guelmann constrói e doa um prédio especialmente para o funcionamento da escola. A nova sede – projetada por Eduardo Fernando Chaves, que também se responsabiliza pela fiscalização da obra –, localiza-se na Rua Lourenço Pinto.
1935, é inaugurada em 29 de junho e homenageando seu benfeitor, a instituição passa a chamar-se Escola Israelita Brasileira de Curitiba Salomão Guelmann, ali permanecendo por 35 anos.
Segundo Sara Schulman, que frequentou a escola entre 1939 e 1947:
O edifício da escola ocupava todo o terreno da Rua Lourenço Pinto. No térreo localizava-se o salão e o palco, onde todo final de ano os alunos encenavam as peças de teatro, cujo ensaio iniciava no começo do semestre. As cadeiras para o público tinham no alto do espaldar entalhadas EIBSG. Em baixo do palco, saindo para o pequeno pátio estava a escada e a porta da casa do caseiro.
No primeiro andar, havia quatro salas de aula, uma ao lado da outra, à esquerda do corredor; nos fundos, a sala do jardim de infância e, em seguida, a escada que levava ao palco lá em baixo. No mezanino, ao fundo, ficava a sala do professor; uma pequena biblioteca na lateral; e dois banheiros – de azulejos e louças brancos – com uma pia do lado de fora. Havia uma escada que levava para um salão no sótão, onde morava o diretor com a esposa, um filho e dois meninos da comunidade. As salas de aula tinham janelas grandes que davam para o lado externo do corredor. Eram poucos alunos. Havia em cada sala cerca de 12 carteiras individuais, em imbuía; e a terceira, a quarta e a quinta séries estudavam juntas.12
1960, segunda metade da década, o Centro Israelita ganha outra instalação na Rua Mateus Leme para onde se transfere.
1970, 26 de novembro, inicia-se a construção da atual sede da Escola Israelita Brasileira de Curitiba Salomão Guelmann, na Rua Nilo Peçanha, n.º 664, simultaneamente à autorização do funcionamento do ginásio. O projeto é elaborado pelos ex-alunos, Leo Grossmann e Jaime Lerner. Neste mesmo ano, o edifício da Lourenço Pinto é vendido e demolido.
Fachada da Escola Israelita Brasileira Salomão Guelmann. Alunos e ex-alunos em frente à Escola Israelita
Fonte: Alvará n.° 1.063, de 7/3/1935 - PMC Brasileira Salomão Guelmann na entrega do edifício e transferência da escola, 1975. Acervo: Instituto Cultural Judaico Brasileiro Bernardo Schulman.
1918, é Inaugurado, o Colégio Sagrado Coração de Jesus na esquina das ruas Desembargador Motta e Iguaçu. Destina-se ao curso primário – com internato, semi-internato e externato – oferecendo também aulas de música, bordado, trabalhos manuais e outros destinados a formação de meninas. O edifício de orientação eclética é implantado na esquina, apresentando recuos em relação aos limites frontais do terreno.
1938 e 1946, a escola passa a ofertar os cursos Ginasial, Colegial, Normal, Científico, Clássico, Secretariado e Análises Clínicas, e amplia o espaço construído. Um novo bloco de quatro pavimentos é edificado contíguo ao prédio inicial, voltado para a Rua Desembargador Motta.
1941, a instituição atende 100 alunas, oferecendo, aulas, refeições e dormitórios para 35 vagas do internato, 30 para o noviciado e mais as vagas para o seminternato.13
1941, Eduardo Fernando Chaves projeta o novo piso no prédio inicial e a construção de outros dois edifícios, uma Capela e um Salão Nobre. Trata-se de blocos independentes e interligados, com implantação em forma de “U”, definindo um pátio interno de função integradora.14
1941, 8 de dezembro , lançamento da pedra fundamental da capela.
1946, as novas instalações são concluídas e apresentadas no folder da escola.
Folder do Colégio Sagrado Coração de Jesus - década de 1950.
Acervo: Colégio Sagrado Coração de Jesus.
Fachada da Capela do Colégio Sagrado Coração de Jesus.
Fonte: Alvará n.° 5.658, de 10/10/1941. PMC.
Fonte: Alvará n.° 5.658, de 10/10/1941. PMC.
Em primeiro plano, o edifício que recebeu o quarto piso, e à esquerda a Capela – ambos projetados por Eduardo Fernando Chaves – 1952.
Acervo: Colégio Sagrado Coração de Jesus.
1 O arranha-céo. Revista Illustração Paranaense. Curityba, Anno 1, n.1, jan. 1927.
2 Jornal Gazeta do Povo. Curityba, 1 de outubro de 1927.
3 A IGREJA DO ROSÁRIO precisa ser logo restaurada. Jornal Gazeta do Povo. Curityba, 24 de agosto de 1928.
4 FEDALTO, Pedro. A arquidiocese de Curitiba na sua história. Curitiba, 1958. p .181.
5 POPLADE, Nestor G. Paróquia Cristo Rei. Curitiba: Edição do autor, 2009. p. 52-63.
6 ARIOLI. Claudia. Acervo fotográfico, Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Projeto aprovado pela Lei de Incentivo da Fundação Cultural de Curitiba, 2006. p.63.
7 Capela do Convento Bom Retiro da Santa Cruz. Acervo: Provincialado da Santíssima Trindade da Divina Providência.s.n.t.
8 COLÉGIO MARISTA SANTA MARIA. História do Colégio Marista Santa Maria. Disponível: http://www.stamaria.marista.org.br. Acesso em 25 de novembro de 2005.
9 CASTRO, Elizabeth A de; IMAGUIRE, Marialba. Ensaios sobre a arquitetura em Curitiba 2 – Colégios e Educandários. Curitiba: Edição das autoras, 2006.
10 VIANA, Eugênio (aluno da 3ª série). Benção solene da Capela. In: Jornal O Instituto. Órgão dos alunos do Instituto Santa Maria. Ano 1, n° 1. Curitiba, 15 de novembro de 1939. p. 5-6.
11 O MACABEN. Edição comemorativa dos 60 anos da Escola Israelita. n.º 112. Curitiba: Copygraf, 1995.
12 SCHULMAN, Sara S. Entrevista gravada realizada por Zulmara C. S. Posse e Elizabeth A. de Castro. Curitiba, 16 de setembro de 2011. 42 minutos.
13 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES do Colégio Sagrado Coração de Jesus. Colégio em foco. Revista Comemorativa. 1968. Acervo: Colégio Sagrado Coração de Jesus.
14 CASTRO, Elizabeth Amorim de; IMAGUIRE, Marialba. Ensaios sobre a arquitetura em Curitiba 2 – Colégios e Educandários. Curitiba: Edição das autoras, 2006.