Os edifícios em altura construídos em Curitiba entre 1930 e 1943 possuem algumas características comuns. São concebidos, majoritariamente, por um único proprietário, visando o maior número de unidades para alugar e obter renda mais significativa. Apresentam a máxima ocupação possível do lote, buscando a multiplicação do solo, em detrimento de fatores como ventilação e orientação solar mais adequados e, por conta disso, têm poços de ventilação para atender à imposição legal de aberturas de todos os ambientes para o exterior. A estrutura em concreto armado é configurada no sistema pilar, viga e laje plana e a vedação feita com tijolos. Possuem entre quatro e dez pavimentos e são servidos por, no mínimo, um elevador.

A fotografia mostra a Av. João Pessoa, atualmente Luiz Xavier, em 1950 e o conjunto de edifícios em altura construído entre meados da década de 1920 e início de 1940. À esquerda, o Palácio Avenida, o Braz Hotel e os edifícios
Curitiba e Moreira Garcez. À direita, o Majestoso Hotel e o Edifício Eloisa.

Trecho do livro Morar nas Alturas! Para saber mais sobre a verticalização de Curitiba, visite a página e leia o livro, https://www.memoriaurbana.com.br/as-virtudes-do-bem-morar/.

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